Para ter uma vida harmoniosa e feliz, é preciso diminuir a carga horária do trabalho e incluir momentos de ócio na rotina. A teoria é de domenico de masi, sociólogo e autor de O Ócio Criativo. desde 1995 que defende esta ideia, mas agora há uma comprovação científica para a sua tese com o livro Auto-pilot: the Art and Science of Doing Nothing (“Piloto automático: a arte e a ciência de não fazer nada”, numa tradução livre), de andrew smart, neurocientista e pesquisador da Universidade de Nova iorque. A partir de estudos neurológicos, mostra que fazer longas pausas é crucial para que o cérebro estabeleça conexões que podem levar ao autoconhecimento e à criatividade. Afirma que o lazer é vital para a saúde dos neurónios e defende que a divagação deveria ser estimulada dentro das empresas. E remata: “há conexões que só são possíveis no repouso e são cruciais para a saúde mental.”
Este artigo é parte integrante da edição 364 da Revista EXAME