Um primeiro encontro informal entre organizadores e promotores da conferência ESG Talks – Reconstruir o Futuro, serviu de rampa de lançamento para o evento que se realizará no dia 22 de setembro, nas instalações da Nova SBE, em Carcavelos.
Esta será a primeira de um ciclo de outras conferências que irão dissecar em maior profundidade alguns das temáticas do universo ESG, um acrónimo criado em 2004 pelo United Nations Environment Programme, que significa Environmental, Social and Governance (Ambiente, Social e Governança Corporativa) e traça um conjunto de padrões indicativos para o comportamento de uma empresa socialmente consciente.
“Este evento tem tudo a ver com aquilo que a escola faz e gosta de fazer”, disse Luís Veiga Martins , Chief Sustainability Officer da Nova SBE.
A conferência é promovida pela Novo Banco e tem como parceiros estratégicos a Nova SBE e a consultora PwC Portugal, e como media partners as revistas VISÃO e EXAME, do Grupo Trust In News.
“Esta é uma parceria que faz todo o sentido. Está muito alinhada com a visão que nós temos de ter uma escola para um futuro melhor e mais sustentável. Temos a preocupação de acolher todo este tipo de eventos e, este em particular, tem uma forma extremamente ativa da participação da comunidade académica. Permite que os nossos alunos possam aprender e perceber como é o mundo lá fora quando saírem deste campus e abraçarem as suas carreiras profissionais”, salientou Luís Veiga Martins.
Já Luís Barbosa, partner da PwC Portugal, destacou o impacto que o ESG irá trazer para a economia, nomeadamente “as alterações dos padrões de consumo, a transformação dos processos produtivos das empresas”, bem como o novo papel que a banca terá em apoiar este desenvolvimento sustentável. “Este é um tema central hoje e certamente que o será para os próximos anos”, rematou o consultor.
A conferência, que será inaugurada pelo secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, conta com vários oradores convidados, como Peter Grassman, Global ESG Leader na PwC, Luís Laginha de Sousa, Administrador do do Banco de Portugal, Carlos Oliveira, CEO da Fundação José Neves, Nadim Habib e Rodrigo Tavares, ambos professores da Nova SBE. O dia será dominado por três grandes painéis de debate que abordarão temas como os desafios da transição sustentável numa economia de baixo carbono, o futuro do trabalho e a diversidade e igualdade de género nas empresas.
“Esta iniciativa é para nós, Revista VISÃO e EXAME, um casamento perfeito. A VISÃO tem abordado, praticamente desde a sua fundação, os problemas da sustentabilidade. É uma temática que faz parte do ADN da revista. Por sua vez, a Exame tem na sua génese, desde que foi criada, abordar áreas como a governança e o trabalho. Vamos ter muitos assuntos para discutir no dia 22. A mudança está a contecer e vai acontecer com mais intensidade no futuro”, disse Mafalda Anjos, publisher do Grupo Trust In News.
Em paralelo com a conferência, o Novo Banco inaugura uma exposião de fotografia na Nova SBE com imagens relacionadas com a sustentabilidade e os problemas ambientais, que fazem parte da coleção de arte do banco, uma das maiores e mais importantes coleções privadas em Portugal.
Luísa Soares da Silva, administradora do Novo Banco, realçou que a instituição financeira tem, desde há muitos anos, uma forte ligação com a cultura. “Esta é a terceira exposição que fazemos na Nova SBE. Desta vez temos uma parte da nossa coleção com imagens que podem traduzir muitos dos problemas ligados ao ESG”. A responsável salientou ainda a aposta que a instituição tem vindo a fazer na área da sustentabilidade, nomeadamente até na área da formação académica sobre o tema.
A ocasião serviu ainda para apresentar oficialmente o livro “The Art In a Time Of Ecological Disruption”, um projeto da International Association of Corporate Collections of Contemporary Art (IACCCA) , com curadoria da Heidi Ballet. Neste livro constam algumas obras pertencentes à coleção do Novo Banco.
“A arte e a cultura podem dar-nos outras perspectivas do mundo e ajudam-nos a compreendê-lo melhor. Trazem-nos um conhecimento que não se pode aprender numa folha de Excel. E isso pode fazer toda a diferença. Em vez de serem um corpo estranho para as empresas podem ser uma forma de fomentar a criatividade, a diversidade de pensamento e a sensibilidade”, afirmou Manuel Falcão, ex-jornalista, antigo presidente do Instituto Português de Cinema e atual administrador não executivo da EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cutural.
Saiba mais sobre as ESG Talks e consulte o programa