Não há tempo a perder quando se trata de de minimizar os impactos das alterações climáticas no planeta em constante mudança. Consciente dessa necessidade, a Volvo Cars aposta num novo paradigma: ser uma empresa neutra para o clima até 2040. Para atingir este objetivo, a Volvo Cars delineou uma conjunto de estratégias, como reduzir em 40% as emissões, ao longo do ciclo de vida de cada veículo, até 2025. Para isso, vai aprovisionar e produzir energia com impacto neutro no clima, além de melhorar a eficiência energética das fábricas. Lidar com as emissões ao longo da cadeia de valor é, assim, uma meta a atingir, nomeadamente através do recurso de energia mais neutra em termos climáticos, seja nas operações ou nos fornecedores, além de fazer um melhor uso dos materiais e dos componentes.
Outra das medidas passa por produzir exclusivamente veículos elétricos até 2030, de modo a que o mundo atinja emissões nulas em termos líquidos até 2050. Será, por isso, feita uma transição global para os automóveis elétricos. Na prática, a Volvo aspira atingir 50% das vendas com veículos totalmente elétricos até 2025 e produzi-los exclusivamente neste formato até 2030.
Maximizar o recurso a peças recondicionadas que utilizam cerca de 85% menos matérias-primas e menos 80% de energia é outra das estratégias. Só em 2020 a Volvo poupou quase 3000 toneladas de CO2 com o recondicionamento de 40 mil peças. Também nesse mesmo ano, reciclou 95% dos resíduos de produção, o que significa que, além de evitar a criação de emissões de carbono adicionais, manteve materiais valiosos em circulação, reduzindo a quantidade de material virgem para os produzir. Em 2020 reciclou mais de 176 mil toneladas de aço, por exemplo, evitando, assim, a produção de quase 640 mil toneladas de CO2. Este contributo foi uma mais-valia para o planeta.
Outro ponto forte da Volvo é a utilização de cobalto de origem responsável. Este é um elemento vital na produção de baterias para automóveis elétricos. A marca optou por utilizar a tecnologia blockchain para aumentar a transparência e rastreabilidade da cadeia de abastecimento, para assegurar que as informações sobre a origem dos materiais não são alteradas. Vai ainda banir o couro nos automóveis elétricos, sendo este substituído por materiais de alta qualidade, sustentáveis e de base reciclada.
“Teremos de ser parte da solução”
Existem evidências científicas de que os efeitos das alterações climáticas se fazem sentir, cada vez mais, a nível mundial e é preciso agir o quanto antes para evitar um mal maior. Por isso mesmo, cada vez mais pessoas adotam um estilo de vida eco-friendly, com preocupações e atitudes amigas do ambiente. Entre elas estão: a poupança da água, a reciclagem, a alimentação mais sustentável, as compras mais conscientes – prova disso é a crescente procura de artigos em segunda mão.
A tudo isto junta-se a mobilidade com menor impacto ambiental onde a Volvo Cars se encaixa que nem uma luva e está a diligenciar nesse sentido com um conjunto de estratégias para cumprir essa missão. Partindo do princípio de que “somos parte do problema, pelo que teremos de ser parte da solução”, a fabricante de automóveis assume, então, o compromisso de ter os mais elevados padrões de sustentabilidade na mobilidade. A sustentabilidade anda, assim, de mãos dadas com a segurança para o bem-estar das pessoas, dos animais e do ambiente. Urge, por isso, trabalhar em prol da neutralidade climática e assumir a economia circular para ajudar o planeta.
Os graves impactos climáticos
A Volvo está, assim, de olhos postos na crescente problemática das alterações climáticas que tem um impacto negativo na população mundial que está, cada vez mais, sensibilizada para este imbróglio. Se a temperatura do planeta continuar a disparar, as previsões não são nada otimistas, conclui-se a partir do IPCC Special Report. Mas os impactos das alterações climáticas não são iguais em todo o lado, por exemplo a temperatura é mais elevada em zonas interiores do que no litoral. O aumento já é superior a 1,5ºC, em alguns sítios, durante, pelo menos, uma estação do ano. Se ocorrer uma subida de de 2ºC na temperatura média, em alguns locais, serão mais comuns fenómenos como dias quentes, secas severas, escassez de água, precipitação extrema e consequentes cheias, e extinção de espécies. A redução das áreas florestais e desflorestação, a subida do nível do mar, o degelo das calotas polares e a degradação das zonas costeiras são mais alguns dos graves efeitos.