Manuela Niza Ribeiro

Migrações
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O fim das ideologias ou o desgraçado mundo novo

Neste “desgraçado mundo novo”, o vazio deixado pelas antigas ideologias está a ser ocupado por discursos fáceis, emocionais, vazios e perigosamente sedutores. O medo, a frustração, a desilusão o sentimento de abandono que assolou essa maioria, alimentam populismos que prometem proteger, restaurar e até mesmo vingar

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Deuses, pátrias e famílias

O reagrupamento familiar foi sempre e continuará a ser a base de toda e qualquer integração. Sem família não existe estabilidade, perspetiva de futuro, sentimento de construção de vida

LLMs
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IA: Isto assusta

Os discursos anti-imigração não aparecem nem por acaso nem crescem por milagre. Eles são alimentados por retóricas e câmaras de eco baseadas no medo e na perceção de insegurança também ela criada e fomentada por relatos não comprovados que alastram sem controle

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Quem tem medo da imigração?

A deportação por razões meramente documentais é um erro e sobretudo uma desumanidade

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No news

E se tiverem filhos nascidos em Portugal e com cidadania portuguesa? E se não cometeram outro crime que não este de não terem um papel que, nalgum caso, já até solicitaram? E se estiverem no mercado de trabalho e a produzir?

Afastar os que cometem crimes que lesem a propriedade ou ponham em causa as pessoas e bens não é nada de extraordinário, decorre da Lei, não merece grandes parangonas e sempre assim aconteceu

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Quantos são?

Se conhecessem alguma coisa de História, saberiam que já fomos eles e que o mundo, tal como está, pode empurrar-nos novamente a sê-lo

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Este mundo não é para adolescentes

Tão incrédulo como Jamie Miller, a personagem da série, o rapaz palestiniano cujo nome ninguém fixou, olha a destruição em seu redor, os corpos de toda a família envoltos em lençóis brancos e deixa-se submergir pela dor

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Mercúrio deve estar retrógrado

Como se tudo isto não bastasse para maldizermos os astros, temos ainda a nossa crisezita doméstica

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O menos comum

Sejamos sérios, há de facto um turismo de saúde em Portugal. Não é um “achismo”, é uma realidade e não vale a pena pedir números porque, nesta como noutras situações, eles não existem. O que existe é a observação do dia a dia e as trocas de informação em chats e redes sociais, onde se explica como fazer para obter tratamento em Portugal

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Quem torto nasce...

Andou bem o Governo atual ao acabar com as Manifestações de Interesse. Havia, sim, um efeito chamada e não peçam números porquanto os números sempre foram “martelados” no que à imigração diz respeito

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Letra morta

No passado dia 18 concluíram-se seis anos sobre a assinatura do Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular das Nações Unidas, documento que visa uma harmonização de procedimentos entre todos os Estados que o ratificaram

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Deixar Damasco

A Síria mergulhou, temo bem, numa nova era de instabilidade e guerra, com diferentes fações e grupos em disputa. Muito à semelhança do que aconteceu após o derrube e morte dos líderes do Iraque e da Líbia. O retorno da população refugiada nos países vizinhos, segundo números locais, não é assim tão significativo. Há um “esperar para ver” que os mantém longe ainda das suas terras. E é até bem possível que venhamos a assistir a mais um movimento de fuga deixando Damasco

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A guerra também é isto

Mais camuflado e por isso mesmo menos visível, é o drama dos menores que são aliciados com a promessa dum futuro brilhante ao estilo Ronaldo, no mundo do futebol. Neste caso, os “olheiros” agem de diversas formas de acordo com a origem e condição destes jovens

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Os cacos

A eleição do novo inquilino da Casa Branca parece ter agradado apenas aos americanos. Mas em bom rigor não são eles quem tem que decidir da sua democracia e da forma como querem que o seu país seja governado? Seria absurdo imaginarmos alguém fora de Portugal tecer considerações sobre a eleição presidencial ou o resultado das autárquicas

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O grau menos zero da política

Assumir que é possível manipular eleições através das redes sociais, da contra informação ou até da IA, deveria deixar-nos aterrorizados porquanto o que pensávamos ser um objectivo alcançado – uma pessoa , um voto, uma vontade – é a utopia vigente

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Quando o sangue tem nome

A sua voz não era a mesma. Tinha um trago amargo, um vazio emocional que não era dele. Afiançou-me que estava bem e agradeceu-me e à minha família pelo cuidado e preocupação. Pediu-me que não esquecêssemos o Líbano

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Receita para um terrorista

Criar um corredor humanitário com prioridade para crianças e menores abandonados e sós, ou que os seus pais queiram colocar a salvo até ao final do conflito, não é algo novo, mas é urgente refazer. Sem burocracias, sem receios, com todo o cuidado securitário mas pensando no futuro

Donald Trump
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É a fome, estúpido

O que Trump deixa no ar é a existência duma espécie de cabala, da existência dum objetivo claro nestas pessoas que é… roubarem os animais de estimação para comerem

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Já ia de férias outra vez

Ao contrário e praticamente nos antípodas, no Afeganistão, abandonado à sua (má sorte) e à ensandecida política repressiva da supremacia masculina, as mulheres deixaram de ter voz

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Venezuela. E se...?

Com os últimos acontecimentos resultantes das eleições de domingo dia 28 de julho, o país mergulha a passos rápidos numa ebulição social e numa guerra que pode vir a ser civil. Perante este cenário como fica a situação dos cerca de meio milhão de portugueses que ali vivem?

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Crimigração juvenil: criança é sempre criança

Especialmente vulneráveis, os jovens migrantes, sobretudo os não acompanhados ou indocumentados, são alvos fáceis para redes de crime, acabando por cair em situações de marginalidade