Sarampo: ver para lá da ponta do nariz
A exclusão social e um SNS que deixou de chegar a todos e a todo o lado são o que melhor explica esses milhares de crianças sem vacinas. Essas crianças, os seus pais, são mais vítimas que culpados
Eles existem, os fascistas
Combater os fascistas, as suas ideias, as suas organizações, as suas ações, a sua violência, não é um concurso de boas maneiras. José Carvalho e Alcindo Monteiro, lembram-se?
Eutanásia, discutir para decidir
Marques Mendes que foi o primeiro a promover a ideia do referendo, lembrou-se agora que o melhor é mesmo fazer um livro branco sobre a eutanásia
Hospitais PPP: que nome lhes dará Augusto Santos Silva?
O ministro não quer reduzir a quota dos privados na exploração do SNS, quer manter--lhes as rendas que recebem do Estado, não quer desagradar aos privados
Um ano: o Governo, o Presidente, a oposição e a esquerda
Convém que Marcelo não exagere, é ao Governo e aos partidos que, no Parlamento, com ele se articulam e convergem que são devidas tanto aquelas sondagens como os bons indicadores económicos
A Caixa é pública ou privada? É conforme, tem dias...
Encerrado o folhetim CGD, talvez o País preste atenção ao Orçamento e respire de alívio quando ficar a saber que, em 2017 e pelo segundo ano consecutivo, o que sobe são os salários e as pensões e o que desce são os impostos. Mudanças que PSD e CDS tanto têm procurado esconder
O congresso do PCP
O PCP olha para a luta social com um filtro: só vê e valoriza o que existe por sua influência, o que traduz e acentua o seu afastamento do movimento social e das suas lutas, das novas realidades e forças que emergem
Ai a falta que a direita lhes faz
Não, não é do “velho” Bloco nem do “velho” PC que têm saudades e muito menos da sua oposição. O que os amargura e contraria são as saudades que sentem da velha política
Referendo, sim
Sanções não são um pequeno episódio, uma pequena contrariedade. São a expressão do abuso e do autoritarismo com que a Comissão Europeia esmaga a nossa soberania
Os ministros deviam pôr os olhos no seu colega da Educação
O povo espera deste Governo que ponha um travão na podridão dos últimos anos e que faça as políticas públicas subordinarem-se ao interesse comum e não à vantagem particular e de grupo. Alerta: acumulam-se demasiados sinais em sentido contrário
Médicos a mais?
Ética e qualidade dominam o discurso da Ordem dos Médicos mas não a sua política – está rendida ao corporativismo e esqueceu o interesse público
A prepotência de uns contra a liberdade dos outros
Não se referendam direitos individuais, direitos humanos. Não se referenda a liberdade, o direito ao trabalho ou à saúde. Um direito que é universal, que é de todos, não pode ser recusado ou retirado por alguns, isso é o contrário da democracia