A saga dos Le Pen é um misto de telenovela e tragédia shakespeariana, com muitos escândalos, traições e vinganças. O apelido da família tornou-se sinónimo de um partido de extrema-direita, palco hoje de uma luta implacável entre o patriarca e uma das filhas que pode vir a ser Presidente de França. Recorde aqui o artigo

Quem é e o que pretende fazer na presidência o jovem Emmanuel? Conheça o percurso e as propostas do candidato social-liberal que é o novo inquilino do Eliseu

Nestes 15 dias não houve manifestações de oposição à FN e a Marine Le Pen como em 2002, quando o seu pai, Jean-Marie, chegou à segunda volta. Houve, sim, manifestações muito violentas de jovens que gritavam: «Nem Le Pen nem Macron, nem pátria nem patrão»

Os franceses estão revoltados com os políticos. Este domingo, 23, muitos nem votam na primeira volta das presidenciais. As sondagens indicam que quatro candidatos podem conquistar o Palácio do Eliseu. Marine Le Pen é apenas a favorita, mas por pouco, no mais imprevisível escrutínio das últimas décadas

Ela chamava-se Hélène, tinha 35 anos, olhos enormes, lindos, um marido que a adorava e um filho de 17 meses, Melvil. A rajada de kalachnikov de um terrorista que detestava a França matou-a na sala de espetáculos Bataclan, em Paris

Segundo informações dos serviços secretos belgas, o homem abatido em Saint-Denis seria o especialista de explosivos dentro do EI. E terá sido apenas o organizador dos atentados de há uma semana. os verdadeiros cérebros estarão na Síria ou no Iraque

Até que ponto a postura marcial poderá ter sido inspirada pela vontade salvar a prata da casa nas eleições regionais que se anunciam desastrosas para a maioria socialista, em dezembro

Flores, velas e incenso atapetam os locais da capital francesa que foram palco do massacre de sexta-feira. A cidade-luz está de luto

Procurar amigos e amigas, filhos e filhas, companheiros e companheiras, irmãos e irmãs: na confusão que se seguiu aos seis ataques de sexta-feira à noite, em Paris, tentar averiguar a razão para a ausência e o silêncio de um próximo, tem sido dos momentos mais dolorosos do período após-atentados. Um dos 129 mortos? Entre os 359 feridos? As redes sociais têm servido para isso. Fotos e perguntas sucedem-se no Twitter, com a hashtag #rechercheParis

Muitas lojas e grandes armazéns optaram por não abrir, foram suspensas todas as competições desportivas, não houve aulas nas escolas secundárias nem nas universidades, as salas de cinema anunciaram que vão ficar encerradas, e a esmagadora maioria das pessoas preferiu manter-se em casa

Série de atentados foi dirigida aos filhos da nação