Escrevo este texto numa madrugada de outubro, em pleno outono. Estou de manga à cava e calções e mesmo assim abro as janelas de casa, de par em par. Na rua, não corre uma aragem e parece que moro num país tropical, tal o nível de humidade. Se tivesse daquelas ventoinhas de teto, sentir-me-ia numa das cenas de Apocalipse Now.
No entanto, durante o fim de semana, as minhas experiências oscilaram entre ter de lidar com um calor inesperado, sempre que o sol abriu, ficar feita num pinto, quando a chuva desabou, só de ir do carro à porta de casa, coisa que nem chega a 30 metros, ver trovões que iluminaram a noite escura e observar o desaparecimento da amplitude térmica.