“A infantaria ganha batalhas, a logística ganha guerras.” Esta máxima militar, atribuída ao general americano John J. Pershing, comandante das Forças Expedicionárias Americanas na Primeira Guerra Mundial, tem estado a ser testada na Ucrânia e na Rússia (sim, agora que o exército ucraniano deu a provar à Rússia do seu próprio veneno, invadindo Kursk, já é factualmente incorreto chamar-lhe “guerra na Ucrânia”).
A estratégia russa é a mesma desde a Grande Guerra: ondas de carne humana enviadas para a frente, na esperança de que a sua infantaria suplante em homens o número de balas do inimigo, provando-se que os comandantes de Moscovo não deram ouvidos a Pershing nem ao bom-senso. E sim, confirma-se que ganha batalhas desta forma: Mariupol, Sievierodonetsk, Bakhmut e Avdiivka, por exemplo, ainda que sejam vitórias pírricas, em que se trocaram dezenas de milhares de vidas russas por uns palmos de terra.