Quis a ironia que ontem passasse o dia a escrever um texto sobre a gastronomia madeirense, a propósito de uma viagem em que tive o privilégio de me sentar ao balcão do Desarma, o mais recente restaurante estrela Michelin da ilha, liderado pelo entusiasta chefe Octávio Freitas.
A minha prosa ficou pronta para ser lida na próxima edição da Visão, nas bancas na 4ª feira, dia 29, um dia antes do que é habitual por causa do feriado do Corpo de Deus que este ano calha já na 5ª feira, e nela não há uma linha sobre política. Só viria a despropósito, por entre frutos tropicais, cerejeiras floridas, broas de castanha, lapas, caramujos, ponchas e muito peixe fresco, saído daquele delicioso oceano. Em suma, a encruzilhada em que a Madeira acordou ontem, no seguimento das eleições provocadas pelo escândalo que envolveu o governo regional, não foi para lá chamada.