E ao segundo dia, o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho juntou-se à campanha da Aliança Democrática (AD). “Para ajudar o PSD” e não “para criar desatenções”, garantiu, em Faro, lado a lado com Luís Montenegro, que tinha anunciado, à tarde, a sua presença no comício da coligação, daí a umas horas, pondo termo àquela que era uma das grandes incógnitas desta campanha.
Num dia marcado pelo último dos debates entre os líderes dos partidos com assento parlamentar candidatos às legislativas de março – aos microfones da Antena 1, TSF, Renascença e Observador estiveram todos menos o presidente do Chega, André Ventura, que se recusou participar – Passos Coelho foi a grande figura do dia. E até entrou na campanha socialista, mas já lá vamos. Na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, o ex-líder do PSD, entre 2010 e 2018, e ex-primeiro-ministro, entre 2011 e 2015, apontou baterias a todos os partidos à esquerda do PS, e PS incluído, que acusou de ver em “cada proposta de mudança, de reforma, um lobo mau ou um mostro diabólico que vem trazer a incerteza no futuro”. “Nós já temos a incerteza no futuro depois de oito anos de governação socialista”, atirou, para entusiasmo de uma sala presa ao seu discurso, que concluiu com uma convicção