A expressão é muito feliz e tem dono. Ontem, na Bélgica, o nosso ministro dos Negócios Estrangeiros disse aos jornalistas: “Ouvimos explicações muito detalhadas nesta manhã por parte das forças israelitas de defesa. Nós não temos informações próprias nossas. No entanto, a informação de que poderá ter sido um míssil da Jihad Islâmica parece ser uma ideia bastante consolidada“.
João Gomes Cravinho referia-se ao ataque ao Hospital Al-Ahli, em Gaza, que, à semelhança do bombardeamento russo à maternidade de Mariupol, em março de 2022, é daquelas atrocidades que ninguém quer ostentar na lapela. Senão por humanidade, pelo menos por uma questão de relações públicas. Os russos chegaram a acusar a Ucrânia de encenar a situação…