Faz hoje um ano que António Costa e o PS conseguiram uma maioria absoluta. Não a maioria absoluta que governou até dezembro, mas uma outra maioria absoluta – do “diálogo”, da recusa em “governar sozinho” – que o primeiro-ministro promete, pelo menos no discurso, recuperar.
A retoma da outra maioria absoluta, ainda que não impossível, pode ser, contudo, bastante complicada para um governo que, num ano, esgotou todas as fichas em matérias de casos, polémicas, ruído. Esta maioria abolsuta do PS foi, aliás, pródiga em criar intranquilidade na esperada estabilidade.