Presunção e água benta, cada qual toma a que quer. E Carlos Moedas, a meio da tarde de ontem, presumia com muita convicção que as Jornadas Mundiais da Juventude eram “uma oportunidade única de pôr Lisboa no mapa, no mundo”, e que toda a discussão em torno do custo do altar-palco para as Jornada Mundial da Juventude, a acontecer em Agosto na capital, que tanta polémica causou “não tem muito sentido”. E por isso dava, “com coragem, o corpo às balas”.
“Queremos ou não como nação receber o Papa? Portugal vai ser nesses dias o centro do mundo e ser o centro do mundo tem um valor”, desvalorizava. Um valor astronómico, é um facto, considerando que Francisco marcará presença num só dia no parque, e que se previa gastar mais de 6 milhões, considerando fundações para a estrutura e IVA, apenas nessa estrutura.