O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, pretendeu beneficiar um projecto imobiliário da empresa da sua família (Selminho) em prejuízo do município ou foi apenas “incauto”, como o próprio admite? E em caso de condenação em tribunal, pode o “independente” perder o mandato autárquico?
As dúvidas, pelo menos em parte, serão dissipadas ao princípio da tarde de hoje, no Tribunal de São João Novo, no Porto, quando for lido o acordão do “caso Selminho”. Nas alegações finais, em dezembro, o Ministério Público pediu a condenação de Rui Moreira pelo crime de prevaricação e a consequente perda de mandato, mas este é apenas o primeiro “round” na Justiça, pois tanto a Procuradoria como o líder do município da Invicta pretendem recorrer da decisão no caso de esta lhes ser desfavorável.