Já são conhecidos os dez finalistas da quinta edição do prémio Os Nossos Heróis, promovido pela VISÃO Solidária e pela Associação Mutualista Montepio. A pré-seleção feita pela redação da VISÃO será, agora, avaliada pelo júri liderado por Mercedes Balsemão, presidente da SIC Esperança, que irá escolher o vencedor. A decisão final será conhecida a 9 de dezembro durante um concerto solidário dos Deolinda e da fadista Fábia Rebordão no Teatro da Trindade, em Lisboa. Mais uma vez, serão premiadas pessoas que se destacam na área da solidariedade social através de projetos que fazem a diferença na comunidade onde estão inseridos.
O vencedor terá acesso a formação de excelência na área da gestão de projetos sociais e recebe, ainda, um galardão desenhado pelo arquiteto Souto de Moura. Além disso, a sua história será contada nas páginas da VISÃO. Os Nossos Heróis, às vezes, estão mesmo ao nosso lado.
Arminda Oliveira
46 anos, São Domingos de Rana
ARESC – Associação de Respostas Educativas e Sociais à Comunidade
Cofundou a associação com o intuito de apoiar famílias desfavorecidas a nível social (alimentos, roupas, medicamentos ou brinquedos), psicológico e jurídico. Atualmente, a instituição soma 170 famílias beneficiárias, compostas por 483 pessoas.
Célia Antunes
43 anos, Caldas da Rainha
Olha-te
Há seis anos, depois de ter sido diagnosticada com um cancro, criou um projeto para dar “injeções de vida” a quem sofre da doença. Da sua missão faz parte o apoio psicológico e material, programasde férias de recuperação ou a reinserção na vida ativa.
Joana Benzinho
40 anos, Pombal
Afetos com Letras
A Guiné-Bissau é o destino do apoio conseguido por esta ONG que se financia exclusivamente através de ações de angariação de fundos. Já cofinanciaram a construção de duas creches e construíram de raiz uma escola de ensino básico. Destaca-se, também, a criação de uma biblioteca pública com mais de 12 mil livros.
Joana Pontes
32 anos, Ílhavo
Vamos Pôr Esta Ideia a Andar
A sua ligação ao voluntariado vem de longe, mas é conhecida como “a menina das tampinhas” porque conseguiu angariar, em dez anos, 14 toneladas que se transformaram em equipamento técnico para várias instituições sociais do município onde vive. É portadora de raquitismo hipofosfatémico.
Manuela Ralha
49 anos, Vila Franca de Xira
Mithós – Histórias Exemplares. Associação de Apoio à Multideficiência
Um acidente de viação deixou-a paraplégica e despertou-a para a importância de lutar pela inclusão. Convida crianças a calçarem “os sapatos do outro” para serem mais sensíveis à deficiência e vai inaugurar uma biblioteca dedicada aos leitores com necessidades especiais.
Maria de Lurdes Macedo
45 anos, Lisboa
Orientar – Associação de Intervenção para a Mudança
A candidata é uma peça-chave na promoção da integração socioprofissional de pessoas em risco de exclusão, como sem-abrigo ou desempregados de longa duração. A associação tem uma residência com capacidade para oito pessoas e uma loja que ajuda a angariar fundos.
Miguel Neiva
47 anos, Porto
ColorADD
Criou um alfabeto das cores universal, através de um código gráfico monocromático, permitindo a integração dos daltónicos em todas as atividades que exigem o reconhecimento da cor. Em todo o mundo, cerca de 350 milhões de pessoas não distinguem as cores.
Nuno Neto
55 anos, Albufeira
APEXA – Associação de Apoio
à Pessoa Excecional do Algarve
Pai de um jovem com Espinha Bífida, fundou a associação há 13 anos com o objetivo de apoiar a integração socioprofissional de pessoas com deficiência. Atualmente, conta com a colaboração de 15 técnicos e apoia 450 pessoas.
Odete Costa
49 anos, Póvoa de Varzim
Movimento Lírio Azul
A mentora deste “movimento feminino”
luta pela igualdade de género, mas também está envolvida no apoio social aos mais diversos grupos em risco de exclusão social como crianças carenciadas ou com deficiência, a comunidade de surdos, doentes com cancro da mama ou seropositivos.
Rosa Vilas Boas
37 anos, Porto
Ajudaris
Devolver o que a comunidade
outrora lhe deu é o objetivo da candidata.
A associação apoia mais de 200 famílias carenciadas com alimentos e outros bens essenciais. Também garante apoio ao estudo aos mais novos e um envelhecimento ativo aos mais velhos. Anualmente, lança livros com histórias escritas pelas crianças apoiadas.