“[O programa] assenta numa colaboração entre o município, as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e as juntas de freguesia, para garantirmos, através de obras de adaptação nas habitações dos idosos, a melhoria das acessibilidades nas instalações sanitárias e pequenas recuperações funcionais e técnicas”, disse Diogo Mateus.
O autarca adiantou que se trata de “pequenas atenções domésticas que vão garantir ao cidadão não só um uso mais sereno da sua habitação, mas também uma componente que tem a ver com a redução dos seus encargos”.
Por exemplo, o AMPARA vai contemplar casos como o de idosos com mobilidade reduzida ou fracos rendimentos que precisam de alargar as portas de casa, tirar uma banheira e instalar um polibã, construir uma rampa onde existem escadas, colocar um corrimão para se apoiarem ou substituir o esquentador por razões de segurança, referiu o autarca.
“Uma das obrigações que as juntas de freguesia e as IPSS terão passa por um conjunto de verificações e perguntas que farão aos potenciais utentes, como se utilizam ou não o regime da tarifa social energética ou, em caso de utilização das redes públicas de água e saneamento, se têm acesso a redução dos referidos pagamentos”, esclareceu.
Nesta fase, o projeto-piloto, com uma verba de 75 mil euros e a duração de três meses, contempla as freguesias de Almagreira, Pombal e Santiago de Litém.