Depois de três anos de utilização exclusiva para crianças, as pulseiras Estou Aqui deverão ser alargadas aos portadores de Alzheimer no próximo ano. Calcula-se que 110 mil pessoas sofram da doença em Portugal.
Distribuídas pela PSP, estas pulseiras servem para acautelar a localização de menores perdidos durante os meses de verão. Para isso, têm informações gravadas sobre a criança e apelam a quem a encontrar para alertar o 112, onde estará o registo dos pais.
O alargamento da utilização das pulseiras aos pacientes com Alzheimer está a ser preparado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer.
O responsável pela ideia da criação das pulseiras, o subintendente Paulo Flor, porta-voz da direção nacional da PSP, acredita que esta será uma medida “muito relevante” para os doentes de Alzheimer: “Só ainda não conseguimos avançar este ano porque não foi ainda possível chegar a um consenso e precisamos de um orçamento maior. Isto é totalmente gratuito para as pessoas neste momento. Dependemos de patrocinadores, mas o nosso objetivo é levar por diante”.
Um dos principais desafios é manter a estrutura de funcionamento das pulseiras durante todo o ano, já que habitualmente só funcionam durante os meses de julho e agosto.
Além de serem usadas por crianças portuguesas de férias em qualquer parte do país, este ano as pulseiras também puderam ser usadas por crianças estrangeiras de férias em Portugal e por crianças portuguesas de férias em países da União Europeia.