Chama-se Fundação+ e pretende funcionar como uma espécie de incubadora para estimular os espíritos mais empreendedores a lançar projetos com forte valência social. Aos interessados, oferece financiamento, coaching, consultoria de gestão, acesso a profissionais necessários à atividade regular das organizações como o técnico oficial de contas, advogado ou designer, espaço de trabalho e eventos de networking.
Esta é a primeira plataforma não-governamental destinada a criar condições para o desenvolvimento de soluções orientadas para a resolução de problemas relevantes na sociedade, em áreas como a saúde, a educação, o ambiente e os direitos do Homem, dos animais e do planeta.
“A iniciativa centra-se na promoção de respostas concretas à sociedade, através de ideias inovadoras materializadas em modelos de negócio sustentáveis. É uma vertente menos explorada de empreendedorismo que decidimos abraçar, como forma de fomentar a melhoria social, a iniciativa privada e mesmo a criação de emprego”, diz Filipe Portela, da Fundação+.
Apesar de ainda estar a dar os primeiros passos, a Fundação+ está já a apoiar vários projetos: Laika (marca de comida gourmet para cão cujos lucros são doados a associações de acolhimento de animais); RaiseYourCause (site de angariação de fundos para campanhas sociais, ambientais, culturais ou socio-económicas); Centro Mãos Terra (pesquisa científica sobre novos materiais e técnicas de construção ecológicas); e, The Big Hand (bem-estar das crianças que vivem em condições desfavoráveis).
O espaço de trabalho partilhado (cowork) que a Fundação põe à disposição dos empreendedores sociais por 70 euros mensais (incluindo internet, telefone, correio e impressora) chama-se Work United e situa-se no Largo do Intendente, em Lisboa.
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