Filipe Lopes é um “contador de histórias”. Foi ele que fundou um grupo de dinamização cultural com esse mesmo nome e é ele que dá voz e rosto ao projeto Histórias Grátis em Tempo de Crise: uma espécie de oficina, em formato de três horas, em que os convidados são ensinados a partilhar histórias dos tempos dos seus avós ou a ler livros de outras épocas.
Na oficina, a ideia é partilhar noções técnicas sobre o ritmo, a expressividade, a colocação de voz e a estruturação da narrativa para que os aprendizes possam sair dali e irem contar as suas histórias noutras salas, em serões de família ou de amigos, com mais entusiasmo.
Há 15 anos que Filipe se dedica a atividades deste género, mas agora anda por todo o país, qual caixeiro-viajante, a passar conhecimento a quem entende participar nestas sessões. A próxima está marcada para dia 11 de dezembro, pelas 18 horas, na Biblioteca Escolar do Centro Escolar de Assentis, e tem um número mínimo e máximo de participantes (entre 15 e 30). As inscrições devem ser feitas com antecedência para geral@ocontadordehistorias.com.
Além de ter fundado o grupo “O Contador de Histórias”, Filipe Lopes trabalha há quinze anos e já teve vários projetos para públicos com necessidades especiais, como por exemplo o “A Poesia não tem grades” (Direção-Geral dos Serviços Prisionais).