A estupidez não é uma capacidade cognitiva, ou ausência dela, que tenha interessado muito à investigação científica. É curioso que tal aconteça, pois não errarei muito em considerar que muitos dos males deste mundo resultam deste fenómeno.
Podemos fazer uma distinção entre tomadas de decisão que podem ser consideradas estúpidas, mas que o seu autor, de imediato, admite que houve erro e corrige (se possível), aprendendo com o erro ‒ todos passamos por situações destas. Nos casos em que a tomada de decisão é frequentemente errada e o próprio não o reconhece, naturalmente, não aprende com o erro, e como o erro é frequente é essa mesma frequência que lhe acrescenta credibilidade e o aumenta por contaminação para situações idênticas.