“Tendo presente o artigo saído na VISÃO de 4 de julho de 2024 n.º 1635, sob o título “Perigo à espreita na maior obra de Lisboa”, da autoria de Clara Teixeira (texto) e Marcos Borga (fotos), os signatários Câmara Municipal de Lisboa, como Dono de Obra, o Consórcio Mota-Engil/Spie-Batignolle, como adjudicatário, e o Consórcio TPF, SA/TPF GETINSA, SL, como entidade responsável pela Fiscalização, vêm pela presente, e invocando o Direito de Resposta, nos termos da Lei de Imprensa, solicitar a publicação do seguinte:
Ao contrário da informação publicada no artigo acima referido, a obra dos Túneis de Drenagem de Lisboa cumpre de forma escrupulosa com as normas aplicáveis de segurança relativa a meios e trabalhadores, contando para tal, para além das equipas responsáveis pela Qualidade e Segurança no terreno, com a colaboração ativa e permanente do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSB), dos Serviços Municipais de Proteção Civil de Lisboa (SMPC) e da Polícia Municipal (PM), que asseguram de forma rigorosa e na sua esfera de responsabilidade com todos os procedimentos previstos e de acordo com a Lei.
No âmbito das reuniões havidas, bem como da formação e exercícios efetuados junto dos trabalhadores envolvidos a cada fase da Obra, e das quais prestámos informação rigorosa e com detalhe ao pedido de esclarecimentos, verifica-se no referido artigo a inclusão de informação incorreta e sem a demonstração de evidência ou testemunho direto de qualquer ocorrência de falha ou incumprimento dos referidos factos imputados como se justificaria de modo a evitar injustificada suspeita, o que leva os signatários a reafirmar que, tal como estabelecido no Plano de Segurança, a execução dos ensaios já realizados ou por realizar, incluindo simulacros, foram até agora e continuarão a ser efetuados no futuro de acordo com a legislação aplicável, permitindo este exercício não só a validação dos equipamentos, procedimentos e capacitação dos intervenientes, mas também ajustes de todo o sistema e a avaliação da prontidão e eficácia das nossas equipas de emergência.
Assim, vimos desta forma procurar repor a verdade dos factos e tranquilizar os leitores de uma prestigiada publicação como é a Revista Visão, garantindo a salvaguarda reputacional que se impõe de todas as entidades envolvidas, e sobretudo dos seus profissionais, que têm estado a colaborar de forma empenhada e rigorosa na execução deste projeto estrutural para a cidade de Lisboa.”
Nota: Antes da publicação deste artigo, e como os responsáveis pela comunicação da CML e da Mota-Engil sabem, a VISÃO insistiu em visitar o interior do túnel para verificar a existência de máscaras de fuga e as condições da câmara de refúgio, assim como as demais condições de segurança da obra. Esse pedido não foi atendido.