Depois de anos de frustrações, a tentar em vão convencer o juri do concurso, Wild Thang foi coroado como “o cão mais feio do mundo”. Nascido em Los Angeles, nos Estados Unidos da América, o pequinês de oito anos já tinha participado várias vezes na competição, acumulando três segundos lugares, mas à 34ª edição deste concurso anual, realizado na Feira Sonoma-Marin em Petaluma, na Califórnia, bateu toda a concorrência, graças ao seu aspeto.
A viver com a sua família adotiva no estado norte-americano de Oregon, o cão pequinês, uma raça muito antiga com origens na China, apresentou outros trunfos além da sua beleza natural, nomeadamente uma pata que o faz cambalear e uma língua “atrevida” que está sempre de fora, porque os seus dentes não se desenvolveram de maneira adequada. Ambos os problemas se devem a uma cinomose canina, doença grave, provocada por um vírus, que contraiu logo nos primeiros meses de vida.
A distinção de “cão mais feio do mundo” valeu a Ann Lewis, sua tutora, um prémio monetário de quase cinco mil euros. A organização justifica a competição como uma forma de valorizar a adoração e a adoção de todo o tipo de animais, independentemente dos seus traços e feitios.
O vencedor na categoria decidida por votação online foi este pug de 14 anos, com mobilidade reduzida. Chama-se Rome e também ele é um belo exemplar canino, segundo classificado na categoria principal.