O programa internacional itinerante da Bienal de São Paulo de 2023, sob o título “Coreografias do impossível”, vai passar este ano por Luanda, Angola, na primeira edição em que o certame viaja para o continente africano, segundo a organização.
A itinerância internacional da 35.ª bienal – que decorreu entre setembro a dezembro de 2023 com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel — irá primeiro para Buenos Aires, na Argentina, entre 20 março e 27 de maio, depois Luanda, e finalmente La Paz, na Bolívia.
Luanda deverá acolher o programa no segundo semestre do ano, no Instituto Guimarães Rosa, indicou a organização, em comunicado.
Os artistas portugueses Carlos Bunga e Raquel Lima estiveram entre os 120 artistas selecionados para participar nesta 35.ª Bienal de São Paulo, desafiados a “dar voz às diásporas e povos nativos, alargando o diálogo local e internacional”, segundo o programa do certame de arte contemporânea.
O título da bienal foi “criado como um convite às imaginações radicais a respeito do desconhecido, ou mesmo do que se figura no marco das im/possibilidades”, segundo um texto da curadoria divulgado antes da abertura.
Os curadores selecionaram sobretudo artistas do Brasil, mas também de países como o México, Estados Unidos da América, Canadá, Espanha, França, Itália, Gana, Filipinas, Guatemala, Gana, Líbano e África do Sul.
Oitenta por cento dos artistas convidados – que apresentaram mais de mil obras de diferentes linguagens – eram negros, indígenas ou não brancos.
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