Hospitais lotados e centros de saúde a rebentar pelas costuras, nas principais cidades do País. Os tempos de espera nas urgências chegaram a atingir, por exemplo a 26 de dezembro, as 18 horas no Amadora-Sintra, para os doentes com pulseira amarela (devem aguardar no máximo uma hora). O principal motivo para tanta afluência, que levou mesmo a um recorde de atendimentos (881) neste hospital, está relacionado com a catadupa de infeções respiratórias, especialmente a gripe.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, admitiu que os elevados tempos médios de espera só deverão diminuir por estes dias. “Espero que isto comece a atenuar na primeira semana de janeiro”, afirmou à Lusa, lembrando que, “habitualmente, estas agudizações das infeções respiratórias ocorrem por períodos de duas a três semanas” – a situação atual agravou-se desde meados de dezembro.