Nuno Lopes já reagiu à ação judicial movida esta segunda-feira no Tribunal de Nova Iorque por uma cineasta norte-americana que o acusa de violação num caso que remontará a abril de 2006. O ator e DJ português emitiu um comunicado através da agência que o representa na manhã desta terça-feira para negar as acusações.
“Sou moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos de que me acusam. Jamais drogaria alguém e jamais me aproveitaria de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias. Nem hoje nem há 17 anos”, garante Nuno Lopes.
A acusação
Anna Martemucci, conhecida como A.M. Lukas, é a cineasta que alega que Nuno Lopes a drogou e violou no dia 28 de abril de 2006. O alegado crime terá acontecido após um evento relacionado com o festival de cinema Tribecca, que se realiza anualmente em Nova Iorque, EUA.
No processo de 14 páginas, a alegada vítima afirma que conheceu o ator português numa festa e alega que este lhe adulterou a bebida que estava a consumir, deixando-a inconsciente e levando-a para o seu apartamento. Na ação judicial, a cineasta diz que teve momentos de consciência, que recorda ser violada enquanto o ator lhe segurava as pernas e de o ver a masturbar-se. Acrescenta que, no final da noite, Nuno Lopes lhe chamou um táxi e lhe deu 30 dólares para pagar a viagem, oferecendo ainda o seu número de telemóvel.
A.M. Lukas assegura que não deu o seu consentimento para uma relação sexual, garante que no dia seguinte foi ao hospital para se submeter a exames de protocolo para casos de violação e que apresentou queixa na polícia. Enquanto estava no hospital, telefonou a Nuno Lopes, que lhe confirmou que tinham tido relações sexuais e que não tinha usado preservativo. Perante estes dados supostamente fornecidos pelo ator, A.M. Lukas tomou medicação para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e uma eventual gravidez.
Num comunicado emitido pelos advogados de A.M. Lukas, lê-se que Nuno Lopes já tinha sido confrontado com a acusação da cineasta, mas que se tinha recusado a reconhecer a violação e a pedir desculpas.