As baleias e os golfinhos fazem-no; os primatas, os elefantes e as focas também, sem esquecer os morcegos, as abelhas, as aves e tantos outros. Eles estão programados para conversar através de movimentos, expressões faciais – subtis ou não – e de um repertório acústico. E aprendem essas competências individualmente e na interação com os semelhantes.
Contudo, só agora é que os avanços científicos aliados à Inteligência Artificial (IA) permitem reconhecer o significado e a intencionalidade na comunicação animal. E isso parece estar longe de ideias feitas, como as associadas aos animais de companhia: diz-se com frequência que nos entendem, ao ponto de serem quase como nós (“só lhes falta falar” ou “é mesmo igual ao dono”).