Ainda soa a ficção científica inspirada no filme Jurassic Park, mas o objetivo da biotecnológica norte-americana Colossal – ter, daqui a quatro ou seis anos, o primeiro mamute-lanoso a percorrer o Ártico – está demasiado próximo para não ser levado a sério. Na verdade, apesar de a empresa classificar o processo como uma “desextinção”, trata-se da criação de uma espécie híbrida.
As biotecnologias desenvolvidas pela Colossal permitem a edição do genoma do elefante-asiático, introduzindo-lhe genes relevantes de um mamute extinto há quatro mil anos. O pelo desgrenhado, os depósitos de gordura ou a capacidade de retenção de oxigénio no sangue a baixas temperaturas seriam algumas das características transferidas através do corta-e-cola de genes. E assim nasceria o “mamufante”.