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Como tudo o que os pais dizem e fazem, a forma como interagem, reagem, como castigam, como brincam com os filhos influencia o desenvolvimento cerebral da criança de forma definitiva e determinante para o resto da sua vida. Nesta quinta edição, com novos conteúdos e um prólogo especial dedicado aos pais portugueses, o neuropsicólogo Álvaro Bilbao explica como educar com afeto e compreensão, que alternativas temos ao castigo e aos gritos, como podemos impor limites, criar relações de confiança e empatia, como ajudar as crianças a crescer sem medos, como desenvolver o autocontrolo e a criatividade, entre outros temas.
Aqui publicamos a parte dedicada às alternativas ao castigo:
Alternativas ao castigo
“Ajude os outros a concretizarem os seus sonhos e concretizará os seus.” les brown
Imagine que o cérebro do seu filho é como um antigo comboio com duas locomotivas a vapor, uma em cada extremo do comboio. A primeira aponta para um comportamento positivo que lhe permitirá consegui atingir as suas metas na vida. A segunda locomotiva aponta para um negativo, que lhe vai trazer dificuldades e sofrimento. Agora quero que imagine que cada comentário que faz ao seu filho é como um tronco de madeira. Em qual das duas caldeiras quer meter o tronco? Na que alimenta a locomotiva que aponta para a satisfação ou na que o faz para a insatisfação? É muito frequente que os pais dececionados centrem toda a sua atenção nos comportamentos negativos dos filhos. Isto também acontece na escola. Alguns professores, desesperados pela falta de colaboração de algumas crianças, começam a centrar a sua atenção nos comportamentos negativos da criança. Quando centramos a atenção no que é negativo, é como se lançássemos um tronco que aponta para a caldeira das dificuldades. Talvez sinta que o seu dever é prestar atenção e reparar em tudo o que o seu filho faz de negativo, para que não volte a fazê‑lo, mas, em muitos casos, a única coisa que se consegue é alimentar maus comportamentos. Como já viu no capítulo anterior, a melhor estratégia para motivar um comportamento positivo na criança é reparar nos seus bons comportamentos. Então, como podemos corrigir os comportamentos negativos para conseguir centrarmo‑nos nos positivos?
Procurando alternativas ao castigo.
Porque não funcionam os castigos
Castigar uma criança, seja porque não a deixamos andar de bicicleta quando quer, seja porque lhe dizemos que é medrosa ou caprichosa, tem três consequências negativas que qualquer pai e educador deveria evitar. A primeira delas é a de ensinar a criança a utilizar o castigo contra os outros como forma válida de relação. Qual é o benefício de fazer com que a criança se sinta caprichosa? Qual é o benefício para a criança ou para o mundo de fazer com que não desfrute do tempo passado a andar de bicicleta? Provavelmente, nenhum. É muito possível que a criança não aprenda nada mais do que a ideia de que quando se sente zangada pode virar‑se contra os outros, e de que quando o outro se sente mal parte do dano que causou fica reparado. Não sei como valoriza estes dois aspetos, mas, como é evidente, estão muito longe dos valores que eu quero transmitir aos meus filhos. A segunda consequência negativa de aplicar castigos é que facilitam o aparecimento da culpa. Normalmente, o castigo termina quando a criança começa a chorar ou quando passou tempo suficiente para se sentir mal. Nesse momento em que a criança chora ou a sua dignidade é vencida e pede desculpa, o pai ou a mãe costumam interromper o castigo. Desta forma, a criança aprende rapidamente que quando se sente triste por alguma coisa que não devia ter feito os seus pais perdoam‑lhe e voltam a gostar dela. Este mecanismo, tão simples e terrível, é a origem da culpa na criança que acompanha alguns adultos ao longo de toda a vida. Como se não bastasse, o castigo não evita que a criança desaprenda o que aprendeu ao portar‑se mal, ou seja, a criança que bate noutra não deixa de sentir satisfação por ter feito isso. Assim, são muito mais efetivos os limites, que evitam precisamente que os maus comportamentos se verifiquem. Definitivamente, a criança que é castigada porque não se portou bem pode realizar associações tão pouco benéficas para o seu desenvolvimento como aquela que veremos de seguida. A última e – do meu ponto de vista – a mais negativa de todas as consequências que tem o castigo é o que ensina à criança sobre si própria. Quando castigamos a criança por desobedecer ou lhe dizemos que é uma desobediente, o seu cérebro utiliza essa informação para formar um “autoconceito”.
Sempre que dizemos à criança qualquer frase que começa por “és”, o cérebro da criança guarda esses dados numa estrutura chamada “hipocampo” que tem a função de armazenar todos os conhecimentos sobre o mundo e sobre si própria que lhe vão permitir tomar decisões na vida. Assim, se a criança sabe que um cão contente abana a cauda, decidirá tocar num cão que a abana. Se sabe que no verão comemos gelados, pedirá um gelado à mãe num dia de calor para desfrutar da sua frescura. Da mesma forma, se a criança se julga corajosa ou obediente agirá de acordo com isso, enquanto se as mensagens dos seus pais ou professores fixaram na sua memória que é uma criança desobediente também agirá de acordo com isso. A criança que sabe que é desobediente, caprichosa, egoísta ou preguiçosa não vai ter outro remédio do que agir na vida tendo em conta aquilo que sabe sobre si própria. Neste sentido, há poucas coisas que possam fazer tanto mal ao autoconceito e às possibilidades de uma criança como todas as mensagens negativas sobre si própria que ficam gravadas na sua memória.
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Castigos‑armadilha
Outro motivo pelo qual os castigos podem não ser eficazes é devido àquilo a que eu chamo “castigos‑armadilha “. Um castigo‑armadilha é uma chamada de atenção, uma irritação ou um castigo no sentido mais clássico da palavra que, em vez de desmotivar a criança para fazer alguma coisa, a motiva mais. Os castigos‑armadilha aparecem quando a criança, que normalmente não recebe atenção suficiente dos seus pais – passam pouco tempo com ela, não sabem reforçar os seus comportamentos positivos –, aprende que, ao fazer as coisas de forma errada, os seus pais lhe prestam atenção. O Hugo, por exemplo, pode aprender que, quando bate no irmão mais novo, a mãe o repreende. Para uma criança que se sente sozinha, ser repreendida é muito melhor do que sentir‑se invisível e, portanto, baterá mais vezes no irmão. Neste caso, a mãe devia adotar uma estratégia diferente. Por exemplo, pode felicitar o Hugo quando ele estiver algum tempo sem bater no irmão. Também pode dedicar todos os dias um momento para estar só com ele, quando tiver deitado o mais novo. É evidente que a mãe não pode permitir que a criança tenha esta atitude com o irmão mais novo, mas em vez de estar constantemente a destacar a parte negativa pode optar por recompensar a parte positiva. Desta forma, qualquer pai e mãe pode evitar os castigos‑armadilha e dar a volta à questão ao prestar atenção àquilo que é positivo, não dando tanto “protagonismo” ao que é negativo.
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Como vê, são muitos os motivos que fazem do castigo uma estratégia pouco eficaz e evoluída de educar os filhos; por vezes, cumprem o seu objetivo, mas implicam sempre consequências negativas. Com isso não quero dizer que devemos deixar a criança pensar que pode fazer o que quiser. Provavelmente, castigar uma criança que bateu noutra é muito melhor do que não fazer nada. Só quero dizer que há outras estratégias menos prejudiciais e mais efetivas do que o castigo. De seguida, vai poder verificar que há muitas alternativas ao castigo que o vão ajudar a corrigir os seus filhos de uma forma muito mais construtiva e positiva do que através do castigo. Ajudá‑ la a conseguir O objetivo de qualquer castigo costuma ser que a criança aprenda e atinja as suas metas. Quero que imagine que é um cardiologista e que num check‑up de rotina descobre que a sua melhor amiga tem uma cardiopatia. Se não fizer exercício e não alterar a sua alimentação vai ter um enfarte que terá consequências negativas para o seu estado de saúde. O que faria nesta situação? Esperaria que sofresse o enfarte para criticar os seus hábitos alimentares e a sua falta de exercício ou falaria com ela e ajudá‑la‑ia a perder alguns quilinhos e a comer de forma mais saudável?
Se for uma boa amiga, de certeza que não tem dúvidas. Ajudaria a sua amiga, por todos os meios, a vencer a sua doença. Com mais motivos do que um bom amigo, um bom pai ou uma boa mãe não esperam o fracasso, pois ajudam a criança a atingir as suas metas e a sentir‑se bem. Se sabe que o seu filho Santiago tem tendência para morder na irmã quando está zangado, não espere pela discussão, ajude o Santiago a não lhe morder. Sente‑se ao pé dele e, quando achar que ele está zangado, ajude‑o a controlar‑se. Se o Pedro não aparece quando o pai o chama, este pode ficar quieto a chamá‑lo e a irritar‑se ainda mais, ou pode optar por ir até onde a criança está, pegar‑lhe na mão com suavidade e levá‑la até onde lhe pediu que fosse. Com o primeiro método, a insatisfação mútua estará garantida; porém, com um pouco de ajuda, os dois sentir‑se‑ão melhor e acabarão por estar no seu lugar: o pai a controlar a situação e o Pedro onde o seu pai lhe pediu para estar. Da mesma forma, se a Rosa demora muito tempo a comer, podemos optar por nos irritarmos ou por ajudá‑la a acabar mais depressa partindo‑lhe a carne em pedaços mais pequenos, dando‑lhe alguma colherada ou, inclusivamente, deixando‑a não comer tudo caso a menina cumpra parte do seu trabalho. Outra das vantagens de ajudar a criança a não se enganar é a de favorecer aquilo que conhecemos por “aprendizagem sem erros”. Esta técnica, concebida para ajudar pessoas com problemas de memória a aprender, baseia‑se na seguinte premissa: qualquer pessoa aprende mais depressa se o fizer corretamente à primeira. Se ajudar o seu filho a fazer as coisas de forma correta quando normalmente costuma fracassar, só está a ajudá‑lo a aprender mais rapidamente.
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Determine consequências
Na vida real, cada uma das nossas ações tem consequências. Se chegamos tarde a uma entrevista de trabalho, provavelmente vamos causar má impressão e não vão contratar‑nos. Se conduzimos depressa, é muito provável que nos multem e se, por exemplo, nos dedicamos a fundo quando temos de cozinhar, é muito provável que a comida fique deliciosa. Quando muitos pais pensam em consequências, pensam logo de seguida em castigos, mas normalmente não é preciso utilizá‑los porque a vida apresenta suficientes consequências naturais que podem fazer com que a criança entenda quais são os comportamentos que têm melhores resultados. Neste sentido, o trabalho dos pais pode ser tão simples como mostrar à criança as consequências das suas ações, de acordo com algumas normas básicas. Imaginemos que na casa do Mário há sempre discussões e zangas porque este deixa o quarto dos brinquedos todo desarrumado. Os pais podem estabelecer a norma de que o Mário não pode utilizar outro brinquedo até não arrumar todos aqueles que não está a utilizar. Não é que o castiguem com a impossibilidade de brincar; a criança pode saltar ao pé‑coxinho, fazer uma pirueta ou imitar um crocodilo do Amazonas, mas não pode utilizar outro brinquedo enquanto não guardar o anterior. Lembro‑me de que há uns meses eu e a minha mulher estávamos desesperados porque um dos nossos filhos demorava tanto tempo a jantar que podia passar uma hora e meia à frente de um prato de legumes, de uma omelete e de um copo de leite. Quando estava preparado para se ir deitar, nós também estávamos. Não é uma criança desobediente nem com pouco apetite, simplesmente gosta de ter este tempo para ele e desfruta a imaginar e a falar sem parar. Queríamos ajudá‑lo a terminar num tempo razoável, mas todas as nossas tentativas eram inúteis. Passámos meses assim, a tentar averiguar como ajudá‑lo, até que um dia nos apercebemos de que se havia alguma coisa que valorizava mais do que a conversa ao jantar era o momento da história antes de dormir. Se acreditássemos nos castigos, ter‑lhe‑íamos dito que se não acabasse numa determinada hora ficaria sem história. Em vez disso, estabelecemos uma norma. Eu começaria a ler a história 45 minutos depois do início do jantar. É um tempo mais do que suficiente para jantar sem pressa. Explicámos às crianças que a história começaria àquela hora, quer estivessem ou não na cama. Na primeira noite em que a norma entrou em vigor, as coisas decorreram como de costume, com a diferença que dessa vez li a história Vamos à Caça do Urso sozinho, deitado na sua cama, exatamente 45 minutos depois de começarem a jantar. Tanto ele como o irmão não acreditavam. Zangaram‑se muito comigo e exigiram entre soluços e raiva que voltasse a lê‑la. Como pode imaginar, não o fiz. Sabia que eram capazes de ultrapassar essa pequena frustração. No dia seguinte jantaram em 35 minutos e lemos a história do urso e outras duas histórias – uma consequência positiva de terminar depressa. Desde essa noite, todos os dias – mais minuto, menos minuto – começamos a ler a história 45 minutos depois de nos sentarmos à mesa. Por vezes esperamos um ou dois minutos porque algum deles se esqueceu de fazer chichi ou não lavou bem os dentes, mas costumamos ser todos pontuais no nosso encontro com as histórias. Você também pode determinar algumas consequências naturais para as tarefas nas quais os seus filhos se atrapalham com mais frequência. O mais natural é que a criança se adapte às consequências, o que, como pode ver, é muito mais efetivo e implica menos culpa do que um castigo.
Mude de perspetiva
Como se deve lembrar do capítulo anterior, reforçar é muito mais efetivo do que castigar. Por isso a seguinte estratégia é realmente útil. Para poder levá‑la a cabo só precisa de mudar a sua própria perspetiva sobre o facto de premiar e castigar. Imaginemos que a Teresa costuma implicar com a irmã. Nesta situação, muitos pais estabeleceriam uma norma para impedir que isso acontecesse: “Se a Teresa implicar com a irmã, não pode ver desenhos animados depois de lanchar durante algum tempo.” Até certo ponto, esta é uma consequência justa aos olhos de uma criança desta idade; contudo, há alternativas mais eficazes, pois se os pais da Teresa aplicam esta norma estão a prestar muita atenção ao facto de ela incomodar a irmã, e deixam‑na zangada quando esta norma se transgride. Se aplicarmos o método de mudar de perspetiva, daremos a volta à situação para fazer praticamente o mesmo, mas com uma abordagem muito mais positiva. A norma pode ser: “As crianças que se portam bem ao lanche podem ver desenhos animados.” Desta forma, a atenção centra‑se no bom comportamento e o cumprimento da norma é associado a um sentimento de satisfação. É uma ideia simples, mas muito eficaz, embora por vezes os pais mais experientes tenham tendência para a esquecer. Tente tê‑la em conta no momento de determinar consequências para as aplicar sempre numa perspetiva positiva, e quando vir que, num contexto qualquer, o castigo começa a ser frequente, não se esqueça de que pode dar a volta ao assunto e mudar a norma para que a criança preste atenção (e, portanto, ative a parte do cérebro que controla a vontade) ao comportamento positivo. Reparar as ações Outra regra básica para corrigir comportamentos inapropriados é que as ações que magoaram outras pessoas ou objetos sejam reparadas. Reparar as nossas ações é um gesto de responsabilidade e é muito eficaz porque funciona como uma consequência natural das mesmas. Lembro‑me de uma mãe que, muito angustiada, me comentou que o seu filho Miguel levava brinquedos da casa dos amigos. Preocupada, perguntava aos pais dos outros meninos se lhe tinham oferecido o brinquedo e a resposta habitual era que não. Depois de ela entregar pessoalmente o brinquedo aos pais e de pedir desculpa recomendei‑lhe aquilo que costuma ser mais natural: que fosse a criança a reparar as suas ações. Aproximadamente um mês mais tarde voltei a encontrar‑me com esta mãe e perguntei‑lhe como é que as coisas tinham corrido. Confessou‑me que poucos dias depois de ter falado comigo o seu filho levou uns cromos da casa de um amiguinho. Quando chegaram a casa e a mãe se apercebeu de que os cromos não eram dele, disse à criança que tinha de os devolver no dia seguinte e de pedir desculpa por tê‑los levado. No dia seguinte, o Miguel esperneou, chorou e suplicou em frente da casa do amigo que fosse a sua mãe a devolvê‑los. A mãe, uma mulher muito meiga e sensata, disse‑lhe que ia ajudá‑lo a fazê‑lo. O Miguel, um pouco mais calmo e acompanhado pela coragem que sentia com a sua mãe ao lado, devolveu os cromos e pediu desculpa. Passaram uns meses e o Miguel não voltou a levar nenhum brinquedo da casa de ninguém. Agora pede à mãe que o deixe levar alguns brinquedos para casa dos amigos e troca‑os com eles, sempre por mútuo acordo. Determinar consequências costuma ser mais fácil e menos traumático do que foi para o Miguel. Quando uma criança bate no irmão, corrigir o dano significa pedir‑lhe desculpa e dar‑lhe um beijinho. Quando atira um pouco de comida para o chão pode pegar nela e colocá‑la no lixo, e quando deixa cair o leite no chão no meio de uma brincadeira ou porque é despistada, em vez de a repreender e de se zangar com ela dizendo que deve ter mais cuidado, podemos ir com ela buscar o pano e ensinar‑lhe a limpar o leite derramado. O seu cérebro
aprenderá mais depressa a ter cuidado com as coisas e, em vez de ser traumático, será divertido para ela. E, sobretudo, como digo aos meus filhos: “Porque é que sou eu que vou limpar se não fui eu que o deitei
para o chão e tu tens mãos para o fazer?”
Recapitulando
O castigo é a consequência menos agradável e pedagógica que pode aplicar a uma criança. Por vezes a criança procura o confronto ou o castigo porque precisa de sentir que os seus pais lhe prestam atenção. É muito importante que tenha presente que todas as crianças precisam de bastante tempo de brincadeira e de atenção por parte dos pais. Repreendendo‑as só castiga as suas necessidades e reforça os maus comportamentos.
Procure alternativas eficazes para não entrar na dinâmica dos maus comportamentos.
Determine consequências claras, insista em que repare as ações que magoaram outras pessoas ou objetos e, sobretudo, ajude‑a a fazer as coisas corretamente quando sentir que vão acabar por se zangar.
Lembre‑se de que um bom amigo não fica quieto à espera de que o vá cumprimentar, ele encontra‑o a meio caminho. Também pode ajudar o seu filho a cumprir aquilo que lhe pede, encontrando‑o a meio caminho.
Em vez de se zangar e de ficar desanimado, ajude‑o a sentir que tem orgulho nele.