No sábado de manhã, 18 de abril, o Camião da Esperança estará devidamente equipado e com equipas especializadas a realizar os primeiros testes em Vila Real, onde se manterá até dia 19. No dia 20 de abril seguirá para outro destino, ainda não revelado, onde continuará a testar, testar, testar – aquela que foi apresentada como a melhor solução para acelerar a saída do estado de emergência a que o País está obrigado desde o dia 18 de março.
Numa operação conjunta de oito mecenas – KPMG Portugal, GALP, TVI, Rádio Comercial, Unilabs, Mundipharma, Planetiers World Gathering e GlobalSport –, a iniciativa coloca este Camião da Esperança na estrada já na próxima sexta-feira, rumo ao norte do País. Questionada pela EXAME, fonte oficial da KPMG Portugal, que em comunicado deu conta desta operação, não revela, no entanto, o valor e recursos totais alocados a esta iniciativa. Confirma, apenas, a mesma informação que consta do comunicado enviado às redações: que “são estas as entidades que suportam os custos, a logística e a divulgação da operação, que terá a certificação da KPMG”.
Uma “unidade móvel de informação e rastreio – com médicos, enfermeiros e administrativos em permanência” vai fazer uma viagem pelo País, mas sobretudo fora dos grandes centros urbanos, como forma de complementar o trabalho que está atualmente a ser realizado pelos vários profissionais de saúde em Portugal e que pretende chegar às populações com menor capacidade de mobilização e que, por questões geográficas estão mais isoladas.
Segundo o mesmo comunicado, o projeto tem a coordenação da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, e é também articulado com as Autoridades de Saúde de Norte, Centro e Sul e os vários Municípios envolvidos na iniciativa.
A par da participação neste Camião da Esperança, a KPMG informa ainda que criou uma Conta Solidária que tem como objetivo financiar a aquisição de equipamento de proteção individual para ser entregue aos hospitais de todo o País, onde a falta de material tem sido regularmente reportada.