Martin Ney, 48 anos, é um dos dois novos suspeitos de ligação ao desaparecimento de Madeleine McCann, há 12 anos, quando passava férias com os pais e os dois irmãos na Praia da Luz, no Algarve. O alemão foi condenado a uma pena de prisão perpétua, que começou a cumprir em 2012, pela morte de três rapazes de 8, 9 e 13 anos, em 1992, 1995 e 2001, e ainda pelo abuso sexual de várias outras crianças.
No ano passado, Ney terá confessado a um colega de cela um quarto assassínio, de um rapaz de 10 anos, num caso que terá ocorrido em 2004. O alemão também foi investigado – mas nunca acusado, pelo desaparecimento de um rapaz alemão, Renee Hasse, de Aljezur, em 1996.
Conhecido como o “homem de máscara”, o suspeito usava o nome GerdX para se apresentar em grupos de chat e vestia-se com padrões camuflados para se esconder atrás de arbustos junto a parques infantis, segundo o The Sun.
Sobre este novo suspeito, o porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell acredita que “pode ser ele”, embora sublinhando que não se pode “especular”. “Ney já tinha sido interrogado pelos detetives sobre o rapto de Madeleine e negou-o”, lembra.
Sabe-se que terminou a sua formação como professor aos 21 anos, antes de viajar para o Equador em 1993, para o Peru em 1995 e, um ano mais tarde, para Portugal.
Um documentário estreado em março na Netflix diz que Maddie McCann está viva, depois de ter sido raptada por traficantes, que a terão poupado por considerarem que tinha um alto valor no mercado.