“Até me arrepio todo quando a minha sogra me tenta dar ovos da vizinha”, diz um dos veterinários ouvidos pela VISÃO, na reportagem que faz a capa desta edição. Que controlo higiénico existe nas produções caseiras, se “a galinha põe o ovo onde defeca?”, pergunta outro.
Mas a questão não é só a higiene do “ovo da vizinha”. Cada vez mais gente está disposta a pagar até três vezes mais por ovos de solo, ar livre ou biológicos (alguns supermercados já estão mesmo a banir os de galinha de gaiola), julgando que são de melhor qualidade. No entanto, um estudo científico e vários especialistas garantem que não há diferenças nutricionais entre ovos de gaiola e de produção alternativa.
Uma equipa de reportagem da VISÃO visitou uma das maiores empresas nacionais de produção de ovos, para tentar perceber as diferenças entre os diferentes sistemas – no que respeita à qualidade e segurança dos ovos, mas também quanto ao bem-estar das galinhas e efeitos no ambiente.