A notícia, avançada pelo site da revista The Hollywood Reporter, que cita fontes das emissoras, refere que os responsáveis da Fox e National Geographic dizem estar “estar comprometidos com uma investigação profunda sobre este tema” e que atuarão assim que esta esteja concluída.
Em causa estão as informações divulgadas pelo portal de informação religiosa Patheos, que na quinta-feira publicou um artigo no qual duas mulheres acusaram o astrofísico, de 60 anos, de comportamentos abusivos.
Katelyn N. Allers, professora associada de Física e Astronomia na Universidade Bucknell, e Ashley Watson, que foi assistente de Tyson, acusaram o cientista de tocá-las de forma “inadequada” e “fazer insinuações sexuais explícitas”.
Estas duas acusações juntam-se a uma mais antiga de Tchiya Amet, que em 2014 assegurou que Tyson a violou quando ambos eram estudantes universitários.
Numa publicação feita na sua página no Facebook, o astrofísico nega as três acusações e afirma-se disponível para colaborar com uma “investigação imparcial”.
No longo texto publicado, Tyson lamenta “o clima ‘me too’ criado” (numa referência ao movimento de combate a crimes de assédio sexual ‘Me Too’), que faz com que os homens acusados de assédio sexual sejam imediatamente julgados pela opinião pública, prejudicando a sua reputação e casamento, por vezes de forma “irreversível”.