Kate Middleton está grávida do terceiro bebé real. O que deveria ser motivo de comemoração no país, tornou-se alvo de crítica para alguns, após o governo ter decretado, em abril, o fim das atribuições dos créditos fiscais para as famílias que decidirem ter um terceiro filho.
Após dois anos de debate, o governo britânico implementou, em abril deste ano, uma reforma na política de crédito fiscal para as crianças, um benefício que permite ajudar os pais a criarem os filhos. O crédito fiscal atribuído às famílias ronda, aproximadamente, os três mil euros por ano, para cada criança. No entanto, e a partir deste ano, as famílias não poderão usufruir do benefício para o terceiro filho. Só existe uma exceção: se a mulher foi vítima de violação, a ser provada, ela poderá usufruir dos benefícios para o terceiro filho. A mulher, neste caso, para poder receber os benefícios, terá que comprovar que o filho foi concebido como “resultado de um ato sexual que não consentiu” ou “no momento em que estava numa relação abusiva, sob controlo ou coerção contínua do progenitor da criança”. Apontada como uma “cláusula de violação” pelos ativistas, a advertência controversa tem vindo a ser criticada desde 2015 mas principalmente desde abril deste ano, altura em que entrou em vigor.
Para reivindicar a subvenção, a mulher deverá preencher um formulário de oito páginas, onde deve explicar de que forma foi abusada, o que, por si só, é um constrangimento. O formulário tem de ser assinado por um profissional e, se a vítima continuar a viver com o agressor, perde o direito ao benefício.
Após o anúncio de que Kate Middleton está grávida do terceiro filho, esta questão voltou a surgir, provocando uma onda de indignação e raiva nas redes sociais.