De acordo com o relatório anual do sistema europeu alerta rápido, o número total de notificações foi de 2.435, o que representa um aumento de 3% face a 2013, continuando a China a ser, de forma destacada, o principal país de origem dos produtos considerados perigosos, sendo responsável por 64% das notificações (percentagem idêntica à do ano anterior).
Em 2014, os brinquedos (28%) e o vestuário, os têxteis e os artigos de moda (23%) foram as principais categorias de produtos objeto de medidas corretivas, apontando o relatório que entre os riscos mais frequentemente notificados causados por estes produtos contam-se o risco de lesões, os riscos químicos e o risco de asfixia.
Os riscos químicos mais frequentes notificados em 2014 referiam-se a produtos como o calçado e os artigos de couro (por exemplo, o crómio VI, uma substância que irrita a pele), os brinquedos e os artigos de puericultura (por exemplo, os amaciadores do plástico, que podem causar problemas de fertilidade), e a bijutaria (por exemplo, metais pesados nocivos).
Já quanto aos Estados-membros da UE onde se registaram mais notificações, a Hungria encabeça a lista (291), seguida de Alemanha (273) e Espanha (272), enquanto Portugal registou 36 notificações (contra 30 em 2013).
A China, por seu lado, continua a ser o principal país de origem dos produtos considerados perigosos: 64% do total de notificações dizem respeito a este país.