<#comment comment=”[if gte mso 9]> A frase caiu como uma bomba e os seus estilhaços atingiram-nos a todos, por ter sido dita a seguir aos excessos da quadra natalícia. Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, o chef-estrela-defensor-de-causas Jamie Oliver sugeriu que o açúcar deveria ser taxado como o tabaco, para afastar os consumidores dos alimentos mais perigosos, com doses elevadas de açúcar camuflado. Já se adivinha, pois, que a próxima cruzada de Oliver, de 39 anos, um acérrimo ativista da alimentação saudável, seja a de reduzir os níveis em alguns produtos, como cereais de pequeno-almoço ou refrigerantes.
Como ponto de partida, o chef britânico terá exemplos de outros países que decidiram carregar nos preços de alguns alimentos, para diminuir a ingestão de açúcar. Desde 2011 que a Finlândia cobra uma taxa adicional sobre doces, chocolates e gelados, no mesmo ano em que a Hungria passou a adotar uma medida idêntica para produtos açucarados e pré-embalados. A França seguiu por um caminho idêntico, taxando bebidas com adição de açúcar ou adoçantes artificiais.
Por cá, algo do mesmo género esteve em cima da mesa e quase entrou no orçamento para 2015, mas a indústria falou mais alto do que a proposta do Ministério da Saúde – taxar as bebidas e alimentos embalados com quantidades de sal e açúcar elevadas. Mas Pires de Lima, ministro da Economia, cedeu às pressões do setor agro-alimentar e o imposto não avançou. Chegarão agora as vozes de Oliver ao seu gabinete? “O açúcar é o próximo mal. Deveria ser taxado tal como o tabaco ou qualquer outra coisa que francamente destrua vidas.”
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