O clima é de festa na sala de controlo da Agência Espacial Europeia. Depois do anúncio, às 9h00, no Twitter, da separação do módulo de aterragem da Rosetta, os responsáveis confirmaram já a aterragem bem sucecida do Philae no cometa que a sonda “persegue” desde janeiro deste ano.
A sonda Rosetta foi lançada em 2 de março de 2004, percorreu mais de 6 milhões de quilómetros, passou uma vez por Marte e três vezes pela Terra durante os mais de 10 anos de missão. A partir do centro de operações de Darmstadt, em Alemanha, os técnicos da ESA “acordaram” a Rosetta a 20 de janeiro de 2014, para estar “em posição de encontrar-se com o cometa” e lançar um módulo de aterragem.
Tal como previsto, o Philae disparou os seus arpões que lhe permitem fixar-se na superfície da gigante bola de poeira e gelo que é o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, com uma gravidade 100 mil vezes inferior à da Terra.
A aterragem ocorreu a mais de 500 milhões de quilómetros da Terra, com o cometa a deslocar-se pelo espaço a mais de 48 mil quiómetros por hora.
A missão do Philae começou mesmo antes de chegar ao cometa, com a análise das partículas de poeira e gás, A partir de agora, deverá começar a usar os seus instrumentos para investigar a composição do 67P/Churyumov-Gerasimenko.