Segundo as contas do Governo, as medidas aprovadas esta terça-feira ascendem a 1400 milhões em euros, que correspondem a 0,8% do PIB.
No final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros,o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, anunciou que não estão previstos aumentos de impostos em 2015 ou esforços adicionais sobre os salários e as pensões, uma garantia confirmada depois pela ministra das Finanças,Maria Luís Albuquerque. “As medidas duradouras não se traduzem em sacrifícios adicionais para os contribuintes. As medidas acordadas reflectem o necessário para cumprimento do défice acordado para 2015”, começou por afirmar a governante.
Segundo a ministra, a redução dos custos dos ministérios, com reorganizações e fusões, permitirá poupar cerca de 730 milhões de euros.
Já a redução dos custos com o número de funcionários públicos, através de rescisões amigáveis e aposentações, levará a uma poupança de 180 milhões.
Outros 320 milhões deverão ser poupados com a redução de custos com consultorias e ainda com o programa “Aproximar”.
A reunião extraordinária de hoje serviu para os ministros fecharem as medidas para o ano de 2015, que o Governo tem de entregar aos credores internacionais para fecharem formalmente a 11.ª avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).