Se a operação de reiniciar o sistema do veículo espacial correr como prevêem os cientistas da Agência Espacial Europeia, a nava deverá “despertar” do seu longo descanso e continuar a perseguir o cometa, uma missão que começou há já 10 anos. Há dois anos e meio foi “desligada” de forma a poupar energia.
Enquanto outras missões têm terminado com uma colisão com os cometas em análise, permitindo apenas uma “espreitadela” à sua constituição, esta deverá conseguir deslocar-se lado a lado, permitindo mapear e analisar a superfície do cometa, antes de aterrar no objeto para uma inspeção de perto.
O cometa em causa, o Churyumov-Gerasimenko, tem 2,5 quilómetros de diâmetro e praticamente nenhuma gravidade, o que implica o uso de arpões e uma espécie de âncoras capazes de se fixarem na sua superfície gelada.