O trabalho de investigação é publicado esta semana na edição online da revista cientifica Progress in Neuro – Psychiatry.
O grupo de investigadores norte-americanos coordenados pelo neurologista Henian Chen, da universidade de South Florida, em Tampa, Estados Unidos, estudou os humores de 345 indivíduos – 193 mulheres e 152 homens.
O trabalho de investigação revelou que o gene ‘monoamina oxidade A’, ou MAOA, para abreviar, funciona como um gene da felicidade.
O grupo de Chen recolheu as respostas com base num inquérito em que os voluntários eram convidados a fazer uma autoavaliação sobre a sua felicidade e satisfação pessoal.
Os investigadores verificaram que as mulheres com a cópia do gene obtiveram valores mais altos em relação aos níveis da felicidade. O mesmo não se revelou válido para os homens.
“Este é o primeiro gene da felicidade encontrado para as mulheres” afirmou o coordenador da investigação. “A expressão reduzida do MAOA tem sido associada a comportamentos negativos, como o alcoolismo, agressividade e uma atitude antissocial”.
Henian Chen e a sua equipa descobriram que o gene produz efeitos diferentes – opostos, em homens e mulheres. Enquanto nos homens a sua expressão reduzida está associada a maior agressividade, nas mulheres o efeito é contrário. Nas mulheres, o MAOA funciona como um gene da felicidade.