A capacidade do ecstazy matar células de determinados tipos de cancro, como leucemias, linfomas e melanomas já tinha sido demonstrada em experiências anteriores, mas este novo estudo, publicado na revista científica internacional Investigational New Drugs, envolveu uma modificação da droga, com vista a aumentar-lhe esse potencial.
Um “significativo passo em frente”, considerou já o instituto britânico de pesquisa sobre leucemia e linfoma.
O que os investigadaores britânicos e australianos fizeram foi modificar quimicamente a composição do ecstasy, retirando alguns componentes da substância e substituindo-os por outros, dado que, uma vez descoberta a sua utilidade nos tratamentos contra o cancro, o problema era que, para se tornar eficaz, os pacientes teriam de consumir doses elevadíssimas – e potencialmente fatais.