Sérgio, oitavo filho (ainda nasceriam mais dois) de uma empregada de limpeza e de um marinheiro, residentes num dos bairros problemáticos da Estrada Militar – um enclave situado entre a Reboleira e a Damaia, às portas de Lisboa -, nunca teve inclinação para os tropeções oportunistas da vida suburbana. Entre as habituais brincadeiras de rua e a escola, nada mais lhe preenchia os dias.
Sérgio esteve um ano em prisão preventiva e, em julgamento, num tribunal de Las Palmas, foi condenado a nove anos e seis meses de cadeia. O desespero levou-o a pensar em suicídio, mas o apoio familiar e do Maratona Clube deram-lhe o alento que, na fase inicial, lhe parecia impossível, sequer, de conceber.
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