O segredo está na forma como as pulgas usam as patas de trás – como se se tratassem de alavancas – o que permite uma libertação repentina, projetanto-as para a frente e para cima.
Para chegarem a esta conclusão, cientistas britânicos precisaram de câmaras capazes de filmar objetos em movimento em alta velocidade. Ao longo de uma semana, a equipa de investigadores tentou filmar uma pulga a saltar, o que se revelou um verdadeiro desafio, pela dificuldade de “convencer” um pulga a saltar no momento certo, dentro do enquadramento da câmara e mantendo-se focada.
“Finalmente descobrirmos que as pulgas não saltavam no escuro”, conta um dos cientistas. Então, optaram por desligar as luzes, posicionar a câmara, enquadrar a pulga e, só depois, ligar as luzes. Nesse momento a pulga saltava.
As pulgas podem saltar uma distância 200 vezes maior do que o comprimento do seu corpo.