O trabalho de pesquisa desenvolvido pelo instituto Max Planck, na Alemanha, em parceria com a Microsoft, refere que alguma publicidade do Facebook pretende “adivinhar” se os usuários são homosexuais e processa automaticamente informação promocional de produtos, sugestões de locais de diversão e serviços de acordo com as informações fornecidas pelos utilizadores no seu perfil. As contas em causa tinham um endereço IP (Internet Protocol) da cidade de Washington.
Os responsáveis do Facebook respondem que qualquer anúncio que faça suposições sobre a orientação sexual de um utilizador está a violar as regras do site.
O relatório avança que houve “uma diferença mensurável” no tipo de anúncios que apareceram nas homepages de determinados utilizadores.
As contas de supostas lésbicas também tiveram os anúncios segmentados mas não são tão frequentes.
O estudo refere que os anunciantes apenas podem ter informação relativa ao perfil de cada usuário caso conheçam o IP, endereço de correio electrónico ou acesso aos cookies.
Andrew Noyes, porta-voz do Facebook, garante que todos os anunciantes estão proibidos de gerir a segmentação da publicidade no interior do site de acordo com a informação do usuário.
A criação de contas falsas é um dos desafios que a equipa do Facebook procura atenuar.
Recentemente, surgiram ainda notícias que dão conta de algumas aplicações da rede social podem estar a enviar dados dos utilizadores para empresas, sobretudo da área de publicidade. Segundo o Wall Street Journal, dez das mais populares aplicações do Facebook, (incluindo jogos como o Farmville, Texas HoldEm Poker e Frontier Ville, entre outras), estão a passar dados pessoais dos utilizadores a anunciantes e a gabinetes de estudos.