Segundo os media australianos, os testes médicos concluiram ainda que, além da alteração dos cromossomas, a campeã mundial dos 800 metros não tem útero nem ovários, mas sim testículos internos. Análises de sangue já tinham mostrado que os níveis de testosterona de Semenya são três vezes superiores aos normais numa mulher.
A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) recebeu os resultados dos testes para verificação do género da atleta, de 18 anos, esta semana, mas recusou-se a divulgá-los antes de serem confirmados por um painel de especialistas independentes.
De acordo com o Daily Telegraph, Pierre Wiss, secretário-geral da IAAF, anuncia agora que “é claro que se trata de uma mulher, embora talvez não a 100%”.
À federação cabe agora decidir se Caster Semenya pode ou não manter a medalha de ouro que conquistou nos mundiais de Atletismo de Berlim.