No frente a frente na RTP, André Ventura equiparou os governos do PSD e do PS no tratamento às forças de segurança, acusando-os de as espezinharem, o que gerou a reação do líder da Aliança Democrática (AD).
“Era quando o André Ventura andava de bandeirinha a defender-nos?”, ripostou Montenegro, referindo-se à condição de militante do PSD de Ventura até 2018.
E continuou: “Eu era líder parlamentar e o André Ventura achava que eu devia ser líder do partido, lembra-se disso?”,
“Não me lembro, se alguma vez tivesse dito isso estava meio confundido”, respondeu Ventura.
Em outubro de 2017, após o anúncio do então líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de que não se recandidataria ao cargo, André Ventura mostrou-se disponível para avançar, se mais ninguém o fizesse contra Rui Rio, e apontou o nome de Montenegro entre os possíveis candidatos.
“Sinceramente espero que Luís Montenegro ou Paulo Rangel avancem porque este é o seu momento”, afirmou então, deixando em aberto a possibilidade de ele próprio avançar.
Cerca de um ano depois, André Ventura promoveu um processo de recolha de assinaturas para um Congresso extraordinário com vista à destituição de Rui Rio, do qual Luís Montenegro se demarcaria, acabando por deixar o PSD para fundar um novo partido.
SMA // PC