“Em dezembro, o CDS já suscitou essa decisão ao Presidente. Dissemos que a governação tinha chegado a um ciclo que já não permitia uma regeneração normal, que o país estava de novo entregue a um pântano, que o tempo só permitiria um agravamento do quadro geral (que já se via) e o tempo deu-nos razão. O país está pior e os casos sucedem-se. Por maioria de razão, a dissolução do parlamento que pedimos em dezembro faz sentido hoje”, afirmou.
Em declarações aos jornalistas na feira agrícola Ovibeja, Nuno Melo sublinhou que a governação do executivo liderado pelo primeiro-ministro “está em fim de ciclo” e que o PS “perdeu a capacidade de se regenerar” face às sucessivas polémicas.
“Uma maioria absoluta tem de ser o último dos critérios ou razões para que o parlamento não seja dissolvido. Se uma maioria absoluta permite uma sucessão de episódios tão tristes e deploráveis, que fazem questionar a saúde do regime, implica uma intervenção do mais alto magistrado da nação”, acrescentou.
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