As propostas de Paulo Rangel, candidato à liderança do PSD, no Conselho Nacional do PSD foram as mais votadas pelos conselheiros e está decidido: as eleições diretas vão ser antecipadas para 27 de novembro e apenas votam os militantes com quotas pagas. Esta proposta foi aprovada com 76 votos a favor, 28 contra e 18 abstenções.
“Eu acho que para se garantir os direitos dos militantes porventura a data de 20 de novembro não chega, mas a de 27 de novembro é razoável” referiu Paulo Rangel à chegada para o Conselho Nacional do PSD, que decorreu este sábado, em Aveiro.
Em declarações aos jornalistas, o eurodeputado referiu também, antes da votação, que havia espaço para antecipar as eleições, desde que fossem cumpridos todos os direitos dos militantes, referindo que “o processo está em curso”, uma vez que “as convocatórias já seguiram”.
Já a proposta do presidente do PSD e recandidato Rui Rio, que defendeu que todos os militantes ativos do partido, cerca de 80 mil, pudessem votar nas eleições diretas para escolher o próximo líder, mesmo sem as quotas pagas, foi rejeitada por 71 votos contra e 40 a favor.
O atual presidente do PSD também tinha formalizado a proposta para antecipar as diretas para 20 de novembro e o Congresso para 10, 11 e 12 de dezembro. Aos jornalistas, Rio lamentou a decisão do Conselho Nacional e a data aprovada para as diretas.
“Fiz tudo o que estava ao meu alcance para que o PSD tenha um bom resultado e ganhe ao PS no dia 30 de janeiro. Procurei que não houvesse eleições internas antes das legislativas para que o PSD se concentrasse, mas isso não aconteceu no outro Conselho Nacional nem aconteceu hoje”.
A proposta de Alberto João Jardim de adiar as diretas até depois das Legislativas, que se vão realizar a 30 de janeiro, foi rejeitada por 68 votos contra, 47 a favor e um voto nulo.
Relativamente ao Congresso, Rui Rio e Paulo Rangel aceitaram realizá-lo a 17, 18 e 19 de dezembro.
Com Lusa