Líderes e pastores da poderosa corrente evangélica ultraconservadora que ajudou a eleger Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil estão a fazer aberta campanha pelo Chega e por André Ventura nas igrejas e cultos da Grande Lisboa, enquanto dinamizam grupos de apoio ao líder da direita radical populista e à sua agenda política no terreno e nas redes sociais.
Estes setores religiosos estão já representados na direção nacional e nas distritais do partido e são dos mais dinâmicos a angariar adesões e a promover as ideias do Chega. “Há muitos militantes evangélicos, amigos e colegas que pastoreei. Nunca assisti a tal mobilização em torno de um político”, admite um dos protagonistas.
Esta é uma das muitas histórias desenvolvidas na investigação que a faz capa da VISÃO esta quinta-feira, resultado de um trabalho de vários meses sobre a força política que extremou a sociedade portuguesa.
Num artigo de 12 páginas, que incluiu reportagens em jantares e iniciativas do Chega de norte a sul e dezenas de conversas e entrevistas com os seus dirigentes, desvendamos ainda o peso do mercado imobiliário de luxo do eixo Lisboa-Cascais-Sintra nos órgãos dirigentes, as influências neofascistas, os bastidores da propaganda e das milícias digitais, o percurso controverso de dirigentes e as razões que levaram muitos eleitores de esquerda e de direita a seguir Ventura como se fosse um Deus. Uma investigação onde não faltam ainda os laços a áreas como o futebol, a diplomacia, a caça, as touradas e o recurso a ajuda de uma cartomante e de estudantes pagos com dinheiro vivo para ajudar a fundar o partido.
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