Fundada em 1945, com o nome Transportes Aéreos Portugueses, tem, aos 72 anos, 91 aeronaves (69 da TAP Portugal e 22 da TAP Express) e voa para 88 destinos, em 34 países. A sua primeira linha comercial foi entre Lisboa e Madrid, em 1946, e, no ano seguinte, Luanda e Lourenço Marques, anterior designação de Maputo.
Pública e privada
Em 1975, a companhia foi nacionalizada e, quatro anos depois, é quando passa a chamar-se TAP Air Portugal. No ano seguinte, em 1980, adota nova imagem, que inclui logótipo, decorações dos aviões e uniformes. Em 2015, depois de 15 anos de tentativas, é anunciada a concretização da venda da companhia à Atlantic Gateway. Dois meses depois, o Estado recupera 50 por cento do capital, com direito a veto, mas a gestão mantém-se privada.
5 Destinos
A América é mesmo aqui ao lado – e neste momento a TAP está a apostar num regresso em força tanto aos EUA como ao Canadá. Assim, desde há um ano que há voos regulares para Boston e para Nova Iorque-JFK, e desde junho para Toronto, no Canadá – destinos que se juntam a Newark e Miami.
Em modo ‘retro’
Este verão, a TAP fez ainda uma outra expêriencia: em voos para Toronto, São Paulo, Miami e Rio de Janeiro, resolveu recriar a atmosfera da década de 1970, desde os balcões de check-in ao entretenimento a bordo.
Os passageiros tiveram direito a etiquetas de bagagem e bolsas para cartões de embarque iguais aos da época, bem como diplomas de “viajante no tempo”.
Quem viajou em executiva, recebeu uma recriação da bolsa da TAP dos anos 1970 com pijama, água-de-colónia Lavanda, creme de mãos Benamôr, uma pasta dentífrica Couto. Para entretenimento, o Sabichão, da Majora, com perguntas e respostas sobre a TAP. Para comer, o que então se servia a bordo: salada de camarão e terrina de faisão, para entrada na classe executiva, e bife do lombo à Portuguesa ou bacalhau à Zé do Pipo, para prato principal em todo o avião. Para sobremesa, chocolates da Regina, claro.