Em três décadas de adesão à União, em 1986, o país passou de mal servido de auto-estradas a um dos que dispõe de mais quilómetros. Estamos mais letrados, embora continue a haver diferenças em relação aos outros parceiros europeus. Vivemos mais tempo, somos mais produtivos e demos um dos maiores saltos europeus nas áreas da ciência e tecnologia. Estas são apenas algumas das conclusões dos dados agora publicados pelo INE, no documento “30 Anos Integração Europeia”.
Além da elevada qualificação da mão de obra, as melhorias na saúde e educação são as que mais se destacam.
De acordo com o INE, depois da entrada na União, o país cresceu acima da média europeia, mas entre 2001 e 2014 estagnou. Ainda assim, houve áreas com uma evolução assinalável.
Alguns dos dados revelados pelo INE:
Tempo necessário para ir de carro de Lisboa ao Porto
1986: 5h13
2016: 2h38
Envelhecimento – Proporção da população com mais de 65 anos
1944: 78,8%
2014: 136,3%
Esperança Média de Vida
1986: 73,4 anos
2013: 80,9
UE: 81,8
Taxa de desemprego
1986: 9,5%
2014: 12,6%
Nível de riqueza criada por trabalhador
1986: 22,2 mil euros
2015: 37,6 mil euros
Taxa de atividade dos 15 aos 64 anos
1992: 70%
2014: 73,2%
População estrangeira com estatuto de residente
2005: 2,6%
2009: 4,3%
2014: 3,7%
Grau de escolarização secundária entre 25 e 64 anos, em proporção da população
2000: 12,5%
2014: 21,6%
Percentagem de famílias com acesso à internet
2002: 15%
2015: 70%
Média UE: 83%
Patentes submetidas (por milhão de habitantes)
1986: 0,6 (UE: 48,3)
2012: 12,2 (UE: 113,3)
Diplomas em Ciência e Tecnologia dos 20 aos 29 anos (por mil habitantes)
1998: 5,2
2012: 19,4
Carga fiscal (excluindo contribuições à Segurança Social)
1986: 25,3%
2014: 34,6%